domingo, 9 de agosto de 2009

Avaí




Avaí kit 2009 - Cartela de escudinhos

Ferroviário




Ferroviário kit 2008 - Cartela de escudinhos

Icasa



Icasa 2009 - Cartela de escudinhos

Ipatinga




Ipatinga kit 2008 - Cartela de Escudinhos

Gama




Gama kit 2009 - Cartela de escudinhos

A verdadeira história do futebol de botão

O futebol de botão, também conhecido como futebol de mesa, é um jogo simulado de futebol praticado com botões apropriados, que, de certa forma, representam os jogadores e são movidos com o auxílio de uma palheta; é praticado como um "passatempo" e como competição.

História

De acordo com o Banco de Dados Folha , o futebol de botões foi inventado em 1930 pelo brasileiro Geraldo Décourt. Contam que ele primeiro jogava com botões de cueca, passando posteriormente a usar os botões da calça de seu uniforme escolar. Dessa brincadeira de criança surgiu o "jogo de botões", aquilo que se tornaria o esporte difundido e amado por uma legião incontável de praticantes e admiradores, com sua diversidade de regras e materiais, tendo adeptos em um grande número de países.

Geraldo Cardoso Décourt é, segundo alguns, um dos precursores do que nós conhecemos hoje como "futebol de mesa" no Brasil; por volta de 1929, Décourt deu o nome de "Celotex", que era o material usado para a confecção das mesas, ao jogo, que ali tinha o seu início enquanto esporte, inclusive com o lançamento do primeiro livro de regras.

O dia do nascimento de Geraldo Décourt em 14 de fevereiro, foi oficializado pelo governador Geraldo Alckmin, em São Paulo, no ano de 2001, como o "dia do botonista".

Décourt foi um incansável divulgador e organizador de eventos de futebol de mesa, o que propiciou o desenvolvimento do esporte, assim como sua popularização.

Paralelamente a esse incremento de regras e desenvolvimento de materiais cada vez mais adequados à execução do jogo, em diversas regiões do Brasil, mormente nas décadas de 1930 a 1980, várias modalidades eram praticadas, usando-se diversos tipos de botões e superfícies onde os mesmos deslizavam, desde o piso das casas, mesas de jantar, até o famoso "Estrelão", mesa de jogo sem cavaletes, produzida pela fábrica Estrela, durante os anos 70.


Crianças jogam futebol de botãoMuito famosos ficaram os "botões de osso" ou de "paletó”, que nada mais eram que os botões retirados dos antigos ternos sociais; dentre esses, uma classe de botões conhecida como "Paulo Caminha", marcou época; depois vieram as "capas de relógios", que nada mais eram que os "vidros' substituídos dos relógios que iam para conserto e tinham os "vidros' trocados; finalmente, na década de 1950, surgiram os botões industrializados, de plástico, com adesivos colados ao centro, contendo os escudos ou mesmo as faces dos jogadores dos times famosos do Brasil.

Um dos modelos de traves dos anos 70, além de goleiro feito utilizando-se uma caixa de fósforos, comum para a época; note que praticamente só há espaço para a bola (geralmente uma pastilha) entrar no gol, por cima do goleiro.

"Capas de relógios" utilizadas como botões, também dos anos 70; tratava-se de um "vidro" mais envelhecido, que era disputado pelos garotos da época, nos relojoeiros.

Os botões de acrílico já eram utilizados, entretanto, em uma proporção bem menor em relação aos dias de hoje, quando são predominantes.

Os botões industrializados começaram com os famosos canoinhas, que eram botões rebaixados no meio, com o rosto do jogador ao centro, normalmente com imagem em preto e branco; existiram até alguns coloridos. Algumas fábricas os fizeram, Estrela, Trol e outras

Os "Bolagol"
Eram botões fabricados pela "Plásticos Santa Marina" tendo de início o nome "Futebol Miniatura"; vinham em caixas de time simples ou em caixas de times duplos, as caixas eram assim:

Caixa dupla com o nome antigo de "Futebol Miniatura"
Caixa "BOLAGOL" simples, já com o nome Bolagol
Os fabricantes de botões "BOLAGOL" primaram em fazer uma das maiores coleções de times do Brasil e estrangeiros de que se tem notícia, ninguém fabricou tamanha diversificação de times de tantos estados brasileiros; a coleção é composta por aproximadamente 130 equipes entre brasileiras, seleções e estrangeiras.

Coleção "Onze de Ouro"
A "coleção onze de ouro" foi feita em homenagem às seleções brasileiras de 1958 e 1962, equipes campeãs mundiais, e os times que possuíam jogadores nestas seleções e que tinham maior destaque à época no Brasil, que eram os paulistas; Palmeiras, Santos, São Paulo, Portuguesa e Corinthians; e os cariocas; Flamengo, Botafogo, Vasco, Fluminense e América.

Esta coleção teve duas etapas, a primeira em 1964 e a segunda em 1965; eram botões vendidos em bancas de jornal, em pacotinhos com um botão dentro e para se conseguir as palhetas (apertadeiras e outros nomes dependendo do estado), goleiros e as traves (goleiras no sul) era preciso trocar "jogadores chaves" pelos mesmos. A coleção até hoje é procurada pelos colecionadores sedentos por possuir os grandes jogadores de uma época de ouro de nosso futebol.

A Estrela lançou, já na década de 1970, um novo botão, mais alto, porem mais barato e de menor qualidade que o famoso "canoinha", eram eles "o estrela chutador".

A "Estrela" lançou também, após a série com os fotos dos jogadores, uma série com escudos dos clubes de futebol do Brasil.

O botão de "Banca de Jornal"
Quase que concomitante ao lançamento dos botões Onze de Ouro, a febre do jogo de botão invadiu o Brasil e foram lançadas algumas séries denominadas "Craques da Pelota", onde existiam os "patente requerida" e "marca registrada", brincadeira derivada do fato de vir escrito atrás da chapinha que prendia o rosto do jogador, estas palavras.

Também criaram a série "Ídolos do Futebol" que além de ser vendida em bancas de jornal, era encontrada também nos grandes magazines.

O último modelo que saiu com o rosto dos jogadores de futebol era a série Gulliver, que veio com algumas variações, dentre elas um botão chamado "cristal". Estes dois últimos modelos são vendidos ainda hoje em grandes magazines, porém, apenas com os distintivos de grandes clubes de futebol e seleções.

Futebol de Mesa como Esporte Oficialmente Reconhecido
Através da Resolução N.º 14, de 29 de setembro de 1988, acatando ao Of. N.º 542/88 e ao Processo N.º 23005.000885/87-18, baseado na Lei N.º 6.251, de 8 de outubro de 1975 e no Decreto N.º 80.228, de 25 de agosto de 1977, assinada pelo seu então Conselheiro-Presidente Manoel José Gomes Tubino, o CND (Conselho Nacional de Desportos) reconhece o Futebol de Mesa como modalidade desportiva praticada no Brasil, como uma vertente dos esportes de salão, no qual se incluem o xadrez e o bilhar, por exemplo. O Futebol de Mesa é praticado oficialmente em cinco modalidades; três oficiais (Disco, Bola 12 Toques, Bola 3 Toques) e duas experimentais (Dadinho 9x3 e Pastilha).

A CBFM (Confederação Brasileira de Futebol de Mesa) regula e orienta a prática desse esporte no Brasil. Uma das principais lutas dos praticantes é fazer com que o esporte seja conhecido pelos leigos como Futebol de Mesa e não como Futebol de Botão, pois essa associação faz com que o esporte esteja ligado à prática de um jogo infantil o que dificulta seu desenvolvimento.

O Futebol de Mesa, tal como ele é jogado no Brasil e suas variações, é praticado em diferentes países, entre eles, Argentina, Uruguai, Chile, Espanha, Hungria, Romênia, República Tcheca, Sérvia, Croácia, Suiça, Russia, Ucrânia e Japão.


Atualidade
Após o reconhecimento como esporte, as modalidades passaram por um crescimento estrutural e conceitual sem precedentes. As federações estaduais foram organizando-se e ganhando "status" semi-profissional e atualmente, existe uma interligação estrutural entre os eventos promovidos pelas federações estaduais. O Futebol de Mesa (também chamado de Futmesa), desenvolve campeonatos estaduais individuais e por equipes. Os grandes clubes de futebol também têm equipes participando, como Corinthians, Nacional, Palmeiras, Rio Branco e Santos em São Paulo e América, Bangu, Flamengo, Fluminense e Vasco no Rio de Janeiro.

Campeonatos Brasileiros (Modalidade Bola 12 Toques):

Disputado desde os anos 80, o Campeonato Brasileiro Individual da modalidade Bola 12 Toques e dele participam todos os melhores botonistas de cada Estado do Brasil, que classificam-se para o evento mediante um sistema de "cotas" distribuídas pela Confederação Brasileria de Futebol de Mesa às federações estaduais.

Hamburgo SV



Hamburgo SV kit 1983 - Cartela de escudinhos

Fenerbahçe




Fenerbahçe kit 1 2008 - Cartela de escudinhos





Fenerbahçe kit 2 2008 - Cartela de escudinhos

lyon




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Paris Saint Germain kit 2008
- Cartela de escudinhos

Clássicos: Manchester United x Manchester City 2008


Um dos clássicos mais conhecidos do futebol inglês é o que reune os dois grandes times da cidade de Manchester, um derby conhecido como City x United. Os dois times já disputaram 149 partidas, com 59 vitórias para o United e 41 para o City, que entretanto, venceu a última partida, realizada em 10 de fevereiro deste ano, partida que, inclusive, era alusiva aos 50 anos do desastre de Munique, acidente de avião que vitimou vários jogadores do United. Com esta vitória, o Manchester City quebrou dois tabus. Um deles, de 34 anos sem vencer o adversário em seu campo, o lendário Old Trafford. O outro, maior, de 38 anos sem vencer o maior oponente nos dois jogos da temporada.

Manchester United x Manchester City 2008 - Cartela de escudinhos

Atlético de Madrid




Atlético de Madrid kit 2008 - Cartela de escudinhos

Clássicos: River Plate x Boca Juniors 2008




Maior clássico argentino, River Plate x Boca Juniors - ou gallinas vs bosteros, como diriam nossos hermanos mais apaixonados - possuem uma história de mais de trezentas partidas disputadas, com leve vantagem em vitórias para o clube da Bombonera. Em títulos nacionais, o River vence o Boca, com 30 conquistas contra 22 do rivel. Já em títulos internacionais, o Boca leva grande vantagem sobre o arqui-rival, tendo conquistado três mundiais interclubes e seis libertadores, contra um título mundial e dois sul-americanos do River. Grandes máquinas de jogar futebol, por eles passaram alguns dos melhores jogadores de todos os tempos, como Alfredo Di Stéfano (River) e Diego Maradona (Boca).

River Plate x Boca Juniors 2008 - Cartela de escudinhos

Especial: Paysandu Sport Club



Paysandu x Boca Juniors 2003 - Cartela de escudinhos




Paysandu kit 2009 - Cartela de escudinhos

Chelsea



Um dos mais ricos clubes de futebol do mundo na atualidade é um dos mais novos queridinhos dos torcedores brasileiros, que como sabemos, têm a prática de escolher times para torcer em todo canto do planeta (por exemplo, na Ucrânia eu torço pelo Dinamo Kviv... Shaktar Donetsk é o cacete). É, por exemplo, o time da minha amiga cruzeirense Lulu. Falo do Chelsea, time inglês de Londres, nova casa do técnico Luiz felipe Scolari e há muito de craques como o alemão Michael Ballack e o marfinense Didier Drogba. Finalista da Premier League - a primeira divisão - inglesa e da Copa dos Campeões da UEFA e envolvido na possibilidade de uma negocioção milionária - a maior de todos os tempos, no valor de 100 milhões de euros - envolvendo o atacante Kaká atualmente no Milan, o Chelsea é um dos times mais fortes da Europa.

O equipamento esportivo atual do time é fornecido pela Adidas em três versões e o patrocínio atual é da Samsung. Na cartela abaixo, o time aparece com a numeração da Premier League.

Chelsea FC kit 2008 - Cartela de escudinhos

Estudiantes




Estudiantes de La Plata

Especial: 100 anos do Clássico dos Clássicos

Poucos amantes do futebol sabem que neste próximo dia 26 de julho (mesma data em que este que vos escrevinha completa 39 anos), ocorre o aniversário de 100 anos da primeira disputa entre dois grandes clubes do cenário brasileiro, jogo que é conhecido até hoje como "o Clássico dos Clássicos". Sim, meu povo, o Sport Club do Recife e o Clube Náutico Capibaribe peleiam desde 1909 e apenas dois clássicos no país são mais antigos: o chamado Clássico Vovô, entre Botafogo e Fluminense do Rio, e o Gre-nal, disputado pela primeira vez apenas uma semana antes do primeiro jogo entre o Leão e o Timbú. Nesses 100 anos, o rubro-negro da Ilha do Retiro mantém uma vantagem de pouco menos de 30 vitórias sobre o alvi-rubro dos Aflitos.



Sport Recife kit 2009

- Quem estava nos Aflitos na noite de 06/10/1965, assistiu a uma das mais empolgantes partidas da história do Náutico. O Sport vencia por 3 x 1 até os 27' do 2º tempo. Nos 18 minutos finais o Náutico fez 4 gols virando para 5 x 3 e arrancando para o tri campeonato pernambucano. Uma vitória teria deixado o Sport muito próximo do título.



Náutico 5x3 Sport 1965


- O estadual de 1977 foi decidido em uma série “melhor de três”, pois o Sport havia ganho o primeiro turno e o Náutico o segundo. Na primeira partida: Sport 2 X 0 Náutico; na segunda, empate sem gols. O Sport entrou em campo, para a terceira partida necessitando apenas do empate para ser campeão. o Náutico, contudo, venceu o jogo por 1 X 0, o que motivou a disputa de uma prorrogação de 30 minutos para se conhecer o Campeão. Houve empate de 0 X 0. Então, segundo o regulamento da competição, seriam disputadas tantas prorrogações de 15 minutos quantas fossem necessárias até que alguém marcasse um gol, algo como um gol de ouro. A vitória do Sport só surgiu na terceira prorrogação de 15 minutos, com um gol salvador de Mauro Madureira, a grande figura do confronto.



Sport 1x0 Náutico 1977

Juventus



Juventus kit 2008 - Cartela de escudinhos

Arsenal




Arsenal kit 2008 - Cartela de escudinhos

Sport



Sport Recife kit 2008 - Cartela de escudinhos

Jogos Inesquecíveis: Sport Recife x Colo-Colo 2009

Pela segunda vez o Sport Club do Recife disputa a taça Libertadores da América, torneio que eu considero o mais difícil campeonato disputado em nosso sistema solar. Disputar uma Libertadores não é como passear pela civilizada Europa, enfrentando civilizadas equipes. É se embrenhar em locais inóspitos, enfrentar condições geográficas esdrúxulas e equipes que lutam por aquela taça como famintos por uma côdea de pão. Pois quando a era dos grandes heróis do futebol parecia haver passado para sempre, o brioso rubro-negro da Ilha do Retiro realizou um feito histórico: venceu o grande Colo-Colo do Chile em plena Santiago. Nenhum time brasileiro - nenhum, repito - conseguira esse feito até então. O Sport, pródigo em produzir camisas azaradas, achou um lugar no panteão dos mantos sagrados para sua inédita veste dourada produzida pela Lotto. E um lugar na memória do país por essa vitória que, seguida por uma sobre a LDU, atual campeã do torneio, credencia o time a uma merecida classificação. Toda a sorte ao Leão pernambucano.



Sport x Colo-Colo 2009 - Cartela de escudinhos